O pensamento suicida parece ter se tornado cada vez mais comum na contemporaneidade. Ele faz com que a pessoa não encontre soluções para os problemas. Na maioria das vezes, ele está intimamente relacionado a outros transtornos psiquiátricos. Abaixo, listaremos quatro erros comuns no pensamento suicida:
1) Pensamento dicotômico: são pensamentos centrados no tudo ou nada, sem gradações. Por exemplo, um empresário em depressão pensa de forma extremista, que será rico demais ou falido. Ele tem dificuldade em pensar que pode ter uma vida equilibrada financeiramente.
2) Raciocínio emocional: são pensamentos nos quais a pessoa julga o verdadeiro e o falso a partir das emoções. Por exemplo, um rapaz ciumento acredita que sua namorada o trai, porque ele se sentiu péssimo ao ver mensagens dela nas redes sociais. Ele deseja suicidar acreditando que suas emoções negativas “comprovam” a infidelidade da namorada.
3) Desqualificação das coisas positivas: são pensamentos que desqualificam, desconsideram, as coisas positivas. Por exemplo, uma adolescente de classe média, angustiada, ignora o fato de ter o apoio da família e cursinho pré-vestibular. Para ela, “isso não conta”, porque o seu desejo de suicídio vem da sensação de fracasso, de não ter passado no vestibular.
4) Afirmações de “deveria”: são pensamentos nos quais a pessoa se “aprisiona” em obrigações, culminando em culpa, arrependimento e frustração. Por exemplo, um homem viciado em cocaína pensar em se matar, quando tem recaídas pela droga. Ele pensa “eu deveria tem feito isso”, eu tenho que fazer aquilo” ou “eu não deveria ter feito aquilo outro”.
Finalizando, o pensamento suicida geralmente está relacionado ao pensamento depressivo, nas alterações de humor. O importante é a pessoa ter consciência de que sua cognição está “bugada” (ou seja, disfuncional). A psicologia disponibiliza de técnicas científicas no tratamento e prevenção do suicídio.
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