Coach nada mais é que um estrangeirismo barato para autoajuda. A palavra “coach” é interpretada pelos leigos como algo novo. Ela aparenta ser algo científico. Ela aparenta ser algo tecnicamente eficiente. No entanto, o termo “coach” é apenas estratégia de marketing. Coach é apenas uma palavra “bonita” para autoajuda.
Ao longo da história, a autoajuda comprovou sua ineficiência, charlatanismo e falta de ética. Não raro, a autoajuda esteve associada ao estelionato, crimes e psicopatia. Por exemplo, Jim Jones foi um guru criminoso da Nova Era, ficou milionário e cometeu suicídio coletivo de centenas de seguidores.
Na medida em que perdia a credibilidade pública, a autoajuda teve que se reinventar. Uma das estratégias utilizadas pelos gurus da Nova Era foi substituir as palavras, como “desenvolvimento pessoal”, “autoconhecimento” etc. Mais recentemente, com a efetividade dos estrangeirismos, surgiu o termo “coach”.
Por exemplo, muitos brasileiros não comem angu, porque é “comida para porco”. Porém, se for para comer “polenta” (palavra italiana para “angu”), os restaurantes lotam. Muitas brasileiras não fazem sobrancelhas em salões, porque é “coisa de pobre”. Porém, se for “designers” de sobrancelha (palavra inglesa para “desenhista”), os salões solam.
Muitas pessoas, escolas e empresas acham ridículo contratar os gurus da Nova Era. Para eles, é ridículo ler livros de autoajuda, palestras motivacionais de espiritualistas ou conselhos de palpiteiros. Embora estejam corretos, eles acabam sendo enganados, manipulados e ludibriados pelo estrangeirismo.
Usar palavras estrangeiras, como “coach”, é uma estratégia de marketing que funciona no Brasil. Coach nada mais é que autoajuda, pseudociência e charlatanismo. A Psicologia Cognitiva-Comportamental, como ciência empírica, tem o dever ético de mostrar a verdade para pessoas, empresas e escolas.
Ouça o Podcast WAF Psi e não seja mais enganado pelos gurus da Nova Era!