Como funciona o tratamento cognitivo-comportamental da depressão? A psicologia cognitivo-comportamental é uma das abordagens psicológicas mais efetivas no tratamento da depressão. O modelo cognitivo da depressão foi desenvolvido a partir de estudos científicos empíricos. Sem a aplicação dos princípios cognitivos-comportamentais, a pessoa terá grande dificuldade de sair sozinha da depressão.
Por meio de estudos científicos, a terapia cognitivo-comportamental descobriu que a depressão é causada por distorções cognitivas. O humor triste (um dos traços da depressão) são consequências de erros de raciocínio, memória, atenção, resolução de problemas etc. A pessoa depressiva está com a mente “bugada” e o psicólogo cognitivo-comportamental a ajuda na “reprogramação”. A saúde mental de uma pessoa pode ser prejudicada caso recorra a “psicoterapias” sem comprovações científicas.
Por exemplo, o modismo do “gratiluz” (“entrego, confio, aceito e agradeço”) pode agravar os pensamentos distorcidos da depressão. Aquelas repetições reforçam os pensamentos mágicos, comuns nas ruminações depressivas e no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Ao invés da pessoa sair da depressão, o “gratiluz” pode induzir a pessoa depressiva a problemas cognitivos mais graves, como ideações suicidas.
O tratamento cognitivo-comportamental tem o compromisso de ser resolutivo: ajudar a pessoa realmente a sair da depressão e alcançar melhor qualidade de vida. A autoajuda, o espiritualismo e “terapias” new age podem aumentar ainda mais as distorções psicológicas. A depressão é uma doença grave, não é só tristeza profunda, mas um transtorno psicopatológico acompanhado por diversas alterações cognitivas.
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