A Terapia Comportamental-Dialética online (TCD) é excelente para tratar a instabilidade emocional. Ela é uma parte da Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC), uma das áreas mais científicas, técnicas e eficientes. Pessoas muito emotivas, explosivas e com baixo controle dos impulsos podem se beneficiar bastante da TCD. Não perca a oportunidade de ser uma pessoa mais equilibrada emocionalmente no WAF Psicologia: Atendimento Online (fale comigo).
Para que serve a Terapia Comportamental-Dialética?
Inicialmente, a Terapia Comportamental-Dialética (TCD) foi desenvolvida para tratar portadores de transtorno limítrofe: o boderline. Nesse transtorno, a pessoa é excessivamente instável emocionalmente, reativa e explosiva. Não raro, pode ter comportamentos impulsivos de autolesão, agressão ou mesmo tentativas de suicídio. Mais tarde, o tratamento da TCD expandiu-se para outros transtornos mentais, dado que seu foco é a desregulação emocional generalizada. Hoje, a TCD é aplicada no tratamento do transtorno boderline, bipolar, fobias, estresse pós-traumático, dependência química, etc.
Desregulação emocional generalizada
A desregulação emocional generalizada está presente em vários transtornos mentais, como transtorno boderline, bipolar, fobias, estresse pós-traumático, dependência química, etc. Geralmente, a pessoa apresenta grande sensibilidade emocional, reatividade e dificuldade no autocontrole. Por exemplo, diante uma barata, uma pessoa com fobia de baratas é extremamente sensível ao gatilho. Além da elevada sensibilidade, sua reatividade emocional é alta, podendo permanecer desequilibrada emocionalmente por horas. Por ter dificuldade de autocontrole, a pessoa com fobia de baratas desenvolve comportamentos desajustados.
Ambientes sociais invalidantes
Uma pessoa com problemas, além de possuir vulnerabilidade biológica na regulação emocional, geralmente vive em ambientes sociais invalidantes. A pessoa pode viver num ambiente onde as pessoas próximas reforçam seus comportamentos desajustados. Além disso, as pessoas próximas podem não reforçar ou punir os comportamentos ajustados. Por exemplo, após cortar os próprios pulsos com estile, uma adolescente boderline pode receber atenção, carinho e amor de sua mãe. No entanto, quando a adolescente está bem, feliz e tirando boas notas na escola, sua mãe a deixa sozinha no celular.
Padrões comportamentais secundários
Uma pessoa aprende padrões comportamentais secundários para lidar com a desregulação emocional generalizada. A pessoa vive um dilema dialético, alternando entre os extremos: super-controle versus sub-controle. Essa dificuldade no controle inibitório das emoções (em encontrar um meio termo) deixa a pessoa envergonhada, culpada ou desesperançosa. Assim, surgem os comportamentos autodestrutivos, as automutilações, ideações e tentativas de suicídio.
Vulnerabilidade emocional e autoinvalidação
Todos os transtornos mentais são causados conjuntamente por fatores biológicos e socioculturais. A vulnerabilidade emocional está relacionada aos traços biológicos, como hereditariedade e temperamento. Já a autoinvalidação está associada aos aspectos socioculturais, como família e escola. Por exemplo, diante as dificuldades na faculdade, uma jovem com transtorno bipolar tem crise de ansiedade ao falar com o professor. Desde criança, a estudante se reconhece como muito sensível emocionalmente e seu pai (muito racional e frio) nunca teve muita paciência.
Passividade ativa e competência aparente
Diante os extremos do supercontrole emocional e do subcontrole, a pessoa desenvolve comportamentos de passividade ativa e competência aparente. Ao invés de resolver os problemas, a pessoa foge e esquiva deles se resignando. Além disso, a pessoa aprende a aparentar ser competente, camuflando suas vulnerabilidades. Por exemplo, diante as recaídas por crack, um jovem dependente químico permanece ativamente passivo, comportando-se como zumbi e esperando milagre. Outrora, o jovem dependente químico frequenta igrejas, canta e dá testemunhos, camuflando suas fissuras e vulnerabilidades.
Crise implacável e luto inibido
Diante os extremos do supercontrole emocional e do subcontrole, a pessoa desenvolve comportamentos de crise implacável e luto inibido. Por ser imediatista, não pensar no longo prazo, a pessoa opta em comportamentos de curto prazo que reduzirão o mal-estar temporariamente. Assim, a pessoa acaba mais “enroscada” e aprisionada em mais problemas. Além disso, a pessoa foge e esquiva de suas emoções, inibindo o luto, que deveria ser vivenciado. Por exemplo, diante a morte da mãe, a jovem desempregada bebe compulsivamente, para remover a extrema angústia. Ao invés de chorar, “colocar a cabeça no lugar” e procurar um emprego, cria ainda mais problemas.
Considerações finais
A Terapia Comportamental-Dialética online (TCD) é centrada no tratamento da desregulação emocional generalizada. Pessoas muito emotivas, explosivas e com baixo controle dos impulsos podem se beneficiar bastante. Entretanto, a TCD não é utilizada de forma isolada da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) tradicional. Por fim, o importante é a certeza de que receberá um excelenet tratamento no WAF Psicologia: Atendimento Online (fale comigo).
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