O ódio do bem: análise psicológica de Tyler Robinson

O ódio do bem é um fenômeno global que cresce a cada dia, como expressão da religião marxista e da secularização do Ocidente. Assassinatos, roubos, estelionatos, estupros e atos terroristas são naturalizados como virtude moral. Pessoas que discordam das ideologias progressistas da esquerda são ridicularizadas, censuradas, perseguidas ou mesmo assassinadas. Neste artigo de opinião, você conhecerá os mecanismos psicológicos do ódio do bem, e como ele pode ser combatido por meio dos Direitos Naturais.

Caso Tyler Robinson e o ódio do bem

Tyler Robinson assassinou o cristão e conservador Charlie Kirk – em St. George, Utah – como expressão do ódio do bem. O terrorista tinha 22 anos, planejou o crime por meses e acreditava estar promovendo justiça social. Influenciado por ideologias de esquerda – como Antifa, militantes LGBTs radicais, grupos anticapitalistas – o terrorista acreditava lutar pela igualdade, liberdade e fraternidade sociais.

Trump e Bolsonaro também foram alvos do ódio do bem praticado por esquerdistas. Ativistas os atacaram em diferentes contextos, como se a oposição política democrática justificasse o terrorismo. Na Colômbia, militantes socialistas cometeram assassinatos e massacres, misturando política e narcotráfico, e foram transformados em heróis locais, naturalizando a violência como ação moral.

O caso de Tyler Robinson evidencia como a religião marxista transforma crimes em dogmas de fé política. O opositor é demonizado como inimigo da revolução, o crime se torna pedagogia e o terrorismo ritual. Escolas, universidades, jornais e movimentos sociais reverberam essa mentalidade revolucinária, subvertendo instituições democráticas e naturalizando a cultura revolucionária.

Secularização: da fé em Deus à fé na política

O fim da Idade Média e o início da Idade Moderna deram início à secularização. O poder espiritual da Igreja foi substituído pelo poder político do Estado. O poder sapiencial dos mosteiros foi capturado pela razão iluminista. O poder temporal dos reis deu origem ao Estado moderno. Dessa fusão nasceram os três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – subvertendo toda cultura ocidental.

Se antes a esperança era o Reino de Deus, agora a promessa se tornou a igualdade social, a justiça terrena e a democracia. O altar foi trocado pelo parlamento, ao passo que o púlpito pela tribuna. O sermão foi substituído pelo discurso ideológico, ao passo que a caridade espontânea por impostos. A Igreja Católica foi trocada pela ONU e os Direitos Humanos se tornaram a nova religião.

As revoluções burguesas, como a francesa, inglesa e americana, abriram caminho para a revolução permanente. O terrorismo, os atentados e os crimes foram naturalizados como justiça social. A violência deixou de ser vista como mal em si mesma e passou a ser legitimada sempre que praticada em nome do povo, da liberdade ou da igualdade. Nesse contexto, nasce o ódio do bem, no qual cristãos, conservadores e pessoas comuns são risco à democracia.

A religião marxista e as instituições seculares

O marxismo é uma religião política disfarçada de ciência social. A revolução eterna em busca de igualdade, justiça e direitos sociais. Jesus deixa de ser o salvador transcendente cedendo espaço a messias políticos terrenos. A igreja marxista se faz em sindicatos, ONGs e organizações políticas. Os santos são trocados por revolucionários, terroristas e psicopatas. A liturgia se faz em comícios, slogans e bandeiras vermelhas. Não fazer parte da religião marxista é um risco para a democracia.

Nessa religião política, não há crimes, mas apenas atitudes solidárias, humanas e empáticas de justiça social. Che Guevara é elevado a ícone global, apesar do legado de execuções e repressão, inclusive contra LGBTs. Mao Tsé Tung é adorado como deus, mesmo depois de ter eliminado milhões de pobres. Gandhi é apresentado como santo, mesmo tendo atitudes pedófilas. Mandela é usado como símbolo da igualdade racial, mesmo perseguindo etnias negras minoritárias, como os zulus.

Nesse contexto, o ódio do bem é naturalizado como virtude humana, inclusive pelas instituições seculares. Escolas, faculdades, jornais e órgãos governamentais reverberam a mentalidade revolucionária. O crime se torna símbolo, a violência gesto pedagógico e a transgressão regra para ajudar o camarada da revolução. O Direito Natural deixa de ser referência e o relativismo do Direito Positivo parâmetro moral.

LumpeProletariado e a revolução

O socialismo encontrou no lumpenproletariado seu instrumento mais versátil para revolução. Diferentes tipos de marxismo – da luta de classes ao marxismo cultural – trabalham para transformar toda marginalidade em força revolucionária. Assassinos, prostitutas, ladrões, terroristas e pessoas com transtornos mentais não são educados e reinseridos na sociedade, mas aproveitados como “idiotas úteis” para subverter a civilização ocidental.

O crime deixa de ser mal, a violência se torna pedagógica e a marginalidade é celebrada como coragem política. Prostitutas aborteiras são heroínas do feminismo, ladrões se tornam vítimas do capitalismo e assassinos simbolizam a justiça social contra a burguesia capitalista. As escolas, universidades, jornais e mídias reproduzem essa narrativa da virtude revolucionária, reforçando ainda mais atitudes criminosas e imorais.

Para ampliar a revolução, o lumpenproletariado é usado como modelo vicariante para imitação social. Filmes, séries e documentários transformam guerrilheiros, assassinos de familiares, estelionatários e charlatões em ícones culturais. Notícias repetitivas nos meios de comunicação reforçam a ideia de que o crime é justificável, incentivando ainda mais violência e terrorismo, naturalizando o ódio do bem.

Socialismo e lavagem cerebral

O socialismo aplica uma diversidade de técnicas de lavagem cerebral e engenharia social. Pé na porta, porta na cara, dissonância cognitiva, ideias etéreas, condicionamento pavloviano, eufemismo, efeito Lúcifer e hipnose de massa são alguns exemplos. O foco da lavagem cerebral socialista é destruir o senso de realidade, uma função cognitiva indispensável para que a mente da pessoa se readapte aos fatos, ao invés de distorcer a sensopercepção.

Quando o senso de realidade é danificado pela lavagem cerebral socialista, a pessoa literalmente fica como um esquizofrênico (louco). Ao invés de adaptar a realidade e readaptar as crenças, a mente da pessoa distorce a sensopercepção ignorando os fatos. Por exemplo, não adianta mostrar para um socialista as desgraças em Cuba, Coreia do Norte e Venezuela. A mente da pessoa que sofreu lavagem cerebral vai sempre distorcer os fatos de acordo com as crenças socialistas introjetadas.

O socialismo tem como foco a guerra psicológica e a engenharia social. Ao se infiltrar nas instituições democráticas, o socialismo as subverte de acordo com suas ideologias progressistas. Crianças, adolescentes, marginalizados e pessoas com transtornos mentais são mais vulneráveis à lavagem cerebral. O lumpenproletariado, a religião marxista e os ícones revolucionários são usados como modelos vicariante, reforçando a narrativa do ódio do bem.

Antídoto contra o ódio do bem

O antídoto para o ódio do bem é os Direitos Naturais, universais e inalienáveis, como a individualidade, a liberdade, a propriedade privada e o respeito à vida. Sem a observância desses direitos fundamentais, o risco de que os revolucionários (socialistas, fascistas, nazistas) subvertam os Direitos Humanos é enorme. Estratégias de lavagem cerebral, discursos ideológicos e manipulação midiática passam a violar facilmente a Constituição de 1988, as leis, portarias e decretos, colocando a sociedade em risco.

Entre os principais direitos naturais, segundo a tradição conservadora, destaca-se a liberdade de mercado, permitindo que cada pessoa exerça suas habilidades e troque bens de forma voluntária, sem coerção ideológica. A liberdade de expressão é outro pilar, garantindo que opiniões, crenças e críticas possam ser manifestadas sem medo de censura ou perseguição. A liberdade de crenças protege a consciência individual e a fé de cada um, impedindo que doutrinas políticas substituam a religião ou imponham dogmas ideológicos.

O respeito à propriedade privada assegura que cada indivíduo possa gozar do fruto de seu trabalho e de suas posses, baseando-se na justiça e na ética natural. O respeito à vida, em todas as suas fases, desde a concepção até a morte natural, é fundamento central da civilização, reforçando a dignidade humana. A preservação desses Direitos Naturais é, portanto, o verdadeiro antídoto contra o ódio do bem, protegendo a sociedade da naturalização de crimes.

Experiência pessoal: estagiária revolucionária

Estudei a vida toda em escola pública, em meio ao caos social e político das décadas de 1990. No 1º ano do ensino médio (1996), durante uma prova, a professora precisou sair da sala e pediu uma estagiária para nos vigiar. Ao invés disso, a estagiária ficou na porta da sala vigiando se a professora voltaria e nos incentivou a colar: “vamos gente, podem colar, eu estou vigiando e, se a professora voltar, eu aviso todos”.

Embora eu não colasse e fosse um estudante mediano, aquela atitude revolucionária (hoje, eu o sei) foi extremamente bizarra para muitos estudantes da época. Os pais daquela geração ensinavam o certo e o errado aos filhos, de acordo com a moral cristã, conscientemente ou não. Somente hoje, após anos de estudo sobre a mentalidade revolucionária e regimes ditatoriais (nazismo, comunismo, fascismo), é que consegui compreender o comportamento da estagiária.

Na cabeça da estagiária, ela não estava cometendo um crime, desrespeitando a professora e subvertendo os jovens estudantes. Pelo contrário, a estagiária estava lutando contra a opressão de professores “conservadores”, que cobravam disciplina, respeito e aprendizagem. Na cabeça da estagiária, ela estava promovendo justiça social, sendo empática e sensível com os alunos da periferia oprimidos pelo sistema de educação.

Considerações finais

O ódio do bem cresce a cada dia como um fenômeno global, naturalizando assassinatos, roubos, estelionatos, estupros e atos terroristas como virtude moral. A religião marxista, a secularização do Ocidente e a glorificação da marginalidade consolidam uma cultura em que o errado é certo e o certo é errado. O antídoto contra o ódio do bem são os Direitos Naturais, já que os revolucionários (socialistas, fascistas, nazistas) podem subverter até os Direitos Humanos. Faça Terapia Cognitiva-Comportamental Online.