A regulamentação das redes sociais é um eufemismo para censura. Ao regulamentarem a linguagem nas redes sociais, controlam também os pensamentos. Ao regularem os pensamentos, controlam também as percepções. Assim, as pessoas entram em bolhas perceptuais distorcidas pela censura. O resultado final da censura é a psicose de massa, dissociações da consciência e sintomas psicossomáticos. Neste artigo de opinião, você aprenderá os mecanismos psicológicos da censura.

Linguagem e pensamento

A linguagem e o pensamento estão intimamente relacionados. O pensamento é uma forma de linguagem mental internalizada. Ele é composto pelo léxico e pela gramática do idioma. O léxico são as palavras que compõem o idioma. Já a gramática é um conjunto de regras do idioma que possibilita construir significados. Ao censurar a linguagem, controlam também o pensamento. Afinal, para que pensar sobre X se não se pode conversar sobre X?

Realidade e percepção

Existe apenas uma realidade e diferentes percepções da mesma realidade. Ao censurar a linguagem, controlam também o pensamento. Ao controlar o pensamento, restringem também a percepção. Se as pessoas não podem falar sobre X, elas param de pensar sobre X. Se elas param de pensar sobre X, deixam de perceber X ocorrendo na realidade. Assim, uma ditadura é implantada sem que as pessoas percebam a realidade.

Propaganda e discurso

A censura sempre precisa ser aplicada na implantação de ditaduras. Ela pode ser aplicada por meio da força bruta ou da propaganda. No Brasil, a censura é aplicada por meio de propaganda. Impedir discurso de ódio, fake news, bullying, discriminação de minorias, defesa da democracia são exemplos de propaganda. Como são expressões linguísticas positivas, as pessoas confundem a propaganda com os objetivos revolucionários. Cuba, Venezuela e Coreia do Norte são provas concretas de como a propaganda e o discurso são muito diferentes da realidade.

Lavagem cerebral e subversão revolucionária

Os movimentos revolucionários utilizam várias técnicas de lavagem cerebral para subverter o Estado Democrático de Direito: conceitos vagos, “pé na porta”, “porta na cara”, dissonância cognitiva, efeito Lúcifer, eufemismo e perseguição. Conceitos vagos como “discurso de ódio” (e muitos outros) promovem grande confusão mental, levando as pessoas à psicose de massa, histeria e paranoia. Como são conceitos vagos, tudo é percebido como “discurso de ódio”. Uma ditadura é implantado utilizando-se expressões linguísticas positivas: uma eterna sensação de vigilância, controle e punição (Big Brother).

Cuba, Venezuela e Coreia do Norte

Cuba, Venezuela e Coreia do Norte são exemplos de como a censura promove psicose de massa, dissociações da consciência e sintomas psicossomáticos. Esses países apresentam, em seus respectivos idiomas e constituições, expressões linguísticas positivas como: “democracia”, “liberdade”, “justiça”, “direito”, “igualdade” etc. Apesar de todo o discurso e propaganda, no mundo real, tratam-se de ditaduras socialistas, nas quais as pessoas vivem sob extremo autoritarismo e totalitarismo, pobreza, injustiça, desigualdade, escravidão e violações de diversos Direitos Humanos (Caminho Ocultista da Mão Esquerda).

Eufemismo e ditadura

O eufemismo é uma figura de linguagem muito utilizada na implantação de ditaduras. Ao substituir “palavras pesadas” por “palavras leves” (politicamente corretas), as pessoas distorcem suas percepções da realidade. Assim, tornam-se omissas, insensíveis, corruptas e cúmplices, embora se sintam paladinas da ética, da justiça e da democracia. A regulamentação das redes sociais é uma subversão revolucionária das instituições democráticas. Abaixo, alguns exemplos de eufemismo:

“Reação adversa”: termo eufemista desenvolvido para substituir “erro médico”. O termo culpabiliza a vítima e remove do médico a responsabilidade. O erro médico é a 2ª causa de morte no Brasil. Se as pessoas são censuradas como “extrema direita desinformante”, não perceberão o genocídio causado pelo erro médico.

“Interrupção da gestação”: termo eufemista para “aborto” e “infanticídio”. Apazigua o método eugenista e neomalthusiano. O aborto legal é a 1ª causa de morte entre afrodescendentes nos EUA. Se as pessoas são censuradas como “machistas”, não perceberão o infanticídio do aborto.

“Morte assistida”: termo eufemista para “suicídio” ou “eutanásia”. Reduz o impacto do assassinato de idosos e doentes, visando aliviar a previdência social. Se as pessoas são censuradas como “fake news”, não perceberão o genocídio estatal de idosos e doentes.

“Lockdown ou quarentena”: termo eufemista para “toque de recolher” ou “tortura por privação e isolamento”. Apazigua o método de guerra psicológica promotor de histeria e psicossomatização. Se as pessoas são censuradas como “negacionistas”, não perceberão a guerra biológica.

“Fitossanitário”: termo eufemista para “pesticida” e “agrotóxico”. “Fito” vem de planta, “sanitário” de saúde. Agrotóxicos derivam de armas químicas obsoletas. Promovem abortos, esterilizações, cânceres e mortes. Se as pessoas são censuradas como “teóricos da conspiração”, não perceberão a guerra química.

“Regulamentação das redes sociais”: termo eufemista para “censura”. O termo “regulamentação de conteúdo” dá aos movimentos revolucionários o direito legal de calar opositores. Se as pessoas são censuradas como “discurso de ódio”, não perceberão que vivem num Estado de Exceção.

“Defesa do Estado Democrático de Direito”: termo eufemista para “autoritarismo” e “totalitarismo”. Dá ao Estado de Exceção o direito legal de perseguir e prender opositores. Se as pessoas são censuradas como “fascistas” ou “extrema direita”, não perceberão a ditadura sendo implantada.

Democracia e liberdade de expressão

A essência do Estado Democrático de Direito é a liberdade de expressão. Não existe democracia sem liberdade de expressão. Para exercer a cidadania, o cidadão precisa ter liberdade plena para se expressar. Quando o Estado define o que os cidadãos podem ou não expressar, trata-se de um Estado de Exceção. A liberdade de expressão não é uma concessão estatal. A regulamentação das redes sociais é um crime contra a Constituição de 1988 e os Direitos Humanos (vide).

Art. 5º, IV: É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
(Constituição da República Federativa do Brasil, 1988)
Art. 19: Todo indivíduo tem o direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de manter opiniões sem interferência e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948)
Art. 3º: O Marco Civil da Internet estabelece princípios para o uso da Internet no Brasil, incluindo a garantia da liberdade de expressão online e a proteção de dados pessoais.
(Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014)
Art. 220: A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição (…).
(Constituição da República Federativa do Brasil, 1988)

O que não é liberdade de expressão?

A liberdade de expressão é complementada por regulamentações constitucionais, civis e penais. Os crimes de difamação, calúnia e injúria (inclusive racial) já limitam abusos e exageros da liberdade de expressão irresponsável. Também são crimes a incitação à violência, apologia ao crime, à pedofilia e outros. Em resumo, já existem leis que controlam os abusos e exageros. A regulamentação das redes sociais é apenas um eufemismo para impedir a cidadania, pluripartidarismo e debate democrático.

Considerações finais

A regulamentação das redes sociais representa uma ameaça direta à liberdade de expressão e, por consequência, ao próprio Estado Democrático de Direito. Por meio de eufemismos, conceitos vagos e técnicas clássicas de lavagem cerebral, movimentos revolucionários implantam um Estado de Exceção sob a propaganda de proteção democrática. A Constituição de 1988, bem como leis, portarias e decretos, são distorcidos por uma linguagem que já não representa a realidade — apenas encobre o avanço de um autoritarismo e totalitarismo camuflados. Conheça o WAF Psicologia: Atendimento Online.