O direito de ser feliz: “eu só quero ser feliz!”

Quantas pessoas dizem “eu só quero ser feliz” em seus cotidianos, sem refletirem nas reais causas desses vazios existenciais? Elas, sobretudo os mais jovens, estão cronicamente insatisfeitas com a vida, não se contentam com nada e com ninguém. Elas foram contaminadas por um falso Estado de Bem-Estar Social da última década, por acreditarem que possuem, até mesmo, direitos em serem felizes.

Todos os direitos do Estado de Bem-Estar Social possuem, de forma implícita, pressuposta e ardilosa, deveres correlacionados. Se temos direitos à saúde, educação e segurança públicas, então é dever do Estado assegurá-los completamente. Se temos direitos a transporte, moradia e lazer, então alguém tem o dever de assegurá-los completamente. Direitos e deveres são fenomenos interdependentes, assim como comprar e vender!

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Agora, generalize as relações entre direitos e deveres de um Estado de Bem-Estar Social para a vida cotidiana… Há esposas que acreditam que seus esposos possuem deveres em fazê-las felizes. Também, há filhos que acreditam que seus pais são obrigados a significarem suas vidas vazias nas redes sociais. Por absurdo que pareça, há alunos que creem que os professores são obrigados a mantê-los motivados e atentos em salas de aula.

As pessoas estão cronicamente insatisfeitas com a vida, por influências de um falso Estado de Bem-Estar Social da última década. Elas acreditam que possuem direito a tudo, inclusive a felicidade, e estão sempre a procura de alguém para assegurar os seus “direitos”. O falso Estado de Bem-Estar Social da última década é apenas mais uma técnica de engenharia social: mantenha-se cronicamente insatisfeito, enlouqueça e requeira mais direitos!

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