Os termos “capitalistas” e “socialistas” são sinônimos, ao analisarmos as ações do STF. Quando as pessoas de esquerda falam dos capitalistas, estão se referindo aos objetos de mundo X. Quando as pessoas de direita falam dos socialistas, estão se referindo aos mesmos objetos de mundo X.
Por exemplo, para as pessoas de esquerda, os banqueiros, indústrias, mídias e corporações são os capitalistas. Esses capitalistas são egoístas, perversos, manipuladores e exploram as pessoas. Para as pessoas de direita, os banqueiros, indústrias, mídias e corporações são os socialistas. Esses socialistas são egoístas, perversos, manipuladores e exploram as pessoas.
Evidentemente, as pessoas de direita e de esquerda não são contra pessoas comuns. Elas não são contra padarias de familiares, supermercados de amigos, jornais independentes e sapatarias de bairros. As pessoas de direita e de esquerda defendem muitas coisas positivas em comum. (Leia: “A dialética marxista: dividir para dominar”).
As pessoas de direita e de esquerda lutam contra o mesmo referente: as elites tirânicas. Porém, elas ainda não perceberam que “mandioca” e “macaxeira” são o mesmo referente. O STF é uma prova de que capitalistas e socialistas (ou seja, as elites) estão unidos contra os brasileiros.
Exemplo histórico
As pessoas acreditavam, no passado, nas estrelas da noite e da manhã. A estrela da noite era a primeira estrela a surgir no céu, após o entardecer. Já a estrela da manhã era a última estrela a desaparecer no céu, após o amanhecer. As pessoas acreditavam, erradamente, que se travavam de duas estrelas distintas. Durante muitos anos, as pessoas viveram essa ilussão coletiva.
No entanto, com o desenvolvimento da ciência, descobriram que a estrela da noite e da manha eram o mesmo objeto de mundo. Assim, as pessoas adquiriram um novo sentido sobre o referente. Além disso, descobriram que as estrelas da noite e da manhã eram o planeta Vênus. Assim, as pessoas adquiriram mais sentidos sobre o mesmo referente.
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Obs.: o socialismo e o capitalismo financeiro e de Estado não são excludentes, mas complementares. Apenas o capitalismo de livre mercado e o socialismo são auto-excludentes. Por livre mercado, refiro-me as relações livres entre duas pessoas: o comprador e o vendedor. Se o Estado interfere nas relações entre o comprador e o vendedor, já não é livre mercado.