“Dadas as características do sistema de saúde brasileiro, e suas peculiaridades ,esse estudo considera o padrão de 302.610 óbitos como o que mais representa a realidade do país. Considerando esta realidade, as condições adquiridas intra-hospitalares seriam a segunda causa de morte mais comum no Brasil”. (COUTO et al. 2017, p.52).
O erro médico é a segunda causa de morte no Brasil, segundo estudo do “1o Anuário da Segurança Assistêncial Hospitalar no Brasil” (2017). Ele é superior aos óbitos por cânceres, causas externas, doenças do aparelho respiratório, infecciosas e parasitárias. Ele é inferior apenas aos óbitos por doenças do aparelho circulatório, como infarto e AVC. O erro médico é um genocídio silencioso no Brasil.
O Brasil é lider em números absolutos no que se refere a morte por homicídios. A mortalidade no trânsito brasileiro também é uma verdadeira carnificina. Apesar disso, as mortes por erro médico é muito maiores do que os brasileiros imaginam. Abaixo, encontra-se o rank da mortalidade proporcional no Brasil (COUTO et al. 2017, p.52):
1o Doenças do aparelho circulatório → 349.652 óbitos
2o Condições adquiridas intra-hospitalares (erro médico) → 302.610 óbitos
3o Neoplasias (tumores) → 209.780 óbitos
4o Causas externas* → 151.683 óbitos
5o Doenças do aparelho respiratório → 149.541 óbitos
6o Algumas doenças infecciosas e parasitárias → 55.022 óbitos
Tudo isso deixa claro que os profissionais de saúde brasileiro, conscientemente ou não, matam mais que motoristas e criminosos. Eles promovem um verdadeiro genocídio nos hospitais, embora a maioria possa não se sentir culpado. As mortes por erros em saúde no Brasil são verdadeiros crimes contra a humanidade e Direitos Naturais.
Profissional de saúde “sufocado” pelo sistema de saúde brasileiro? Fale comigo.
* Causas externas englobam: homicídios, acidentes de trânsito, suicídios, dentre outros.