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CPI da esterilização: já esqueceram?

22/01/202522/01/2025 By Dr. Wasney de Almeida Ferreira

A CPI da Esterilização, realizada nos anos de 1990, deixa claro a mentalidade nazista, fascista e socialista do sistema de saúde brasileiro. Quase metade das mulheres brasileiras (46%) foram esterilizadas nessa época, compulsória ou voluntariamente. A esterilização em massa, como a laqueadura das trompas, tem história intimamente relacionada ao nazismo, fascismo e socialismo. A esterilização em massa acabou no Brasil ou se tornou mais sofisticada com a consolidação do SUS?

Relatório Kissinger

O Relatório Kissinger, cujo propósito é impedir a explosão demográfica em países do Terceiro Mundo, tem caráter neomalthusiano e eugenista. Países populosos em desenvolvimento, como Brasil, México e Índia são focos da redução populacional. Nesse contexto, a esterilização, aborto, eutanásia, feminicidio e genocídio são indispensáveis para impedir a explosão demográfica. Evidentemente, tudo camuflado em eufemismos politicamente correto, como “planejamento familiar”, “direito da mulher”, “morte assistida” (suicídio), etc.

Fundações internacionais

Várias fundações internacionais financiavam e estimulavam a esterilização em massa de mulheres no Brasil. Essas fundações globalistas possuem históricos eugenistas e neomathusianos em todo o mundo. Muitas fundações internacionais contribuiram para criação do sistema de saúde brasileiro, como o Ministério da Educação e Saúde Pública (Vargas, 1930). A Fundação Rockefeller, Fundação Ford, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e Pathfinder International foram denunciadas na CPI da esterilização.

Esterilizações compulsória e voluntária

A esterilização de mulheres no Brasil ocorreu de forma compulsória ou voluntária. A esterilização compulsória ocorria sem o consentimento da mulher, não raro, no momento do parto. Já a esterilização voluntária ocorria incentivada pela propaganda progressista (ex. feminismo). Como os métodos contraceptivos eram escassos (ex. camisinha), as mulheres escolhiam “livremente” a laqueadura das trompas. Em resumo, o objetivo central era a redução populacional no Brasil, não a saúde da mulher como apregoado na propaganda.

Propaganda, trabalho e compra de votos

A esterilização de mulheres no Brasil era incentivada pela propaganda, mercado de trabalho e compra de votos. A propaganda progressista estimulava a mulher a uma vida diferente da via tradicional (solteira, liberdade sexual, etc.). A mulher tinha que apresentar atestado de esterilização médica para adentrar no mercado de trabalho. Além disso, mulheres mais pobres ganhavam de políticos esterilizações gratuitas em troca de votos.

Aspectos sociodemográficos da esterilização

A CPI da esterilização alega que as mulheres esterilizadas eram, em maior prevalência, brancas, pobres, urbanas e de baixa escolaridade. No entanto, as regiões mais prevalentes de mulheres esterilizadas eram o nordeste e centro-oeste. Como partes das esterilizações eram pagas, mulheres brancas com melhor poder aquisitivo também se esterilizavam. Hoje, acredita-se que as esterilizações foram mais prevalentes entre mulheres pardas e negras, pobres, de baixa escolaridade, advindas do campo ou cidades do interior.

Esterilização noutros países

Vários países possuíam programas eugenistas e neomalthusianos de saúde pública. Nos EUA, entre as décadas de 1920 e 1970, a esterilização foi legalizada em vários estados. Na Alemanha nazista, a esterilização também foi utilizada como forma de conter a proliferação dos “inferiores”. As pessoas esterilizadas, geralmente, eram deficientes mentais, álcoolatras, prostitutas, LGBTs, afrodescendentes, etc. Enfim, EUA, Alemanha, URSS, Brasil, Inglaterra, França, China, Cuba e outros já possuíam programas eugenistas, antes mesmo da criação da ONU.

Considerações finais

A CPI da Esterilização é um fato hediondo, que explicita o caráter eugenista e neomalthusiano do sistema de saúde brasileiro. Embora recente, pouco se fala da CPI da Esterilização na atualidade, pressupondo que o problema já foi superado no país. No entanto, deve-se questionar se a esterilização realmente acabou ou se foi suplantada por métodos eugenistas e neomalthusianos ainda mais sofisticados, ardilosos e eficientes. (CPI da Esterilização na integra).

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